sábado, 10 de dezembro de 2011

Resenha - Halo, Alexandra Adornetto

Oi, meus amores! Como vocês estão?

Eu não tenho muito a declarar sobre o meu estado físico, pois a dor de cabeça só me deu uma trégua agora, e, eu aproveito esse segundo de paz para fazer uma resenha que está mais do que atrasada, só para vocês terem uma noção, "Halo" foi o primeiro livro que eu li esse ano, então deu para perceber que já faz muito - muuuito tempo.

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Acho melhor falar um pouquinho sobre o livro antes de dar a minha opinião! É mais seguro, assim vocês tiram suas próprias conclusões!

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Três anjos - Ivy  (uma sábia), Gabriel (um guerreiro) e Bethany  (uma adolescente) - vêm à Terra para uma pequena cidade dos EUA, para lutar contra as forças do mal, literalmente.

A protagonista é a Bethany, uma adolescente impulsiva, da classe mais baixa da hierarquia dos céus. Ela é diferente dos outros anjos, pois enquanto Ivy e Gabriel são controlados e não tem um lado "humano", Beth possui as fraquezas "humanas", como sono, fome, frio, e ela sonha (o que aparentemente não é comum e muito menos normal). Eu confesso que no começo do livro eu até gostei dela, mas depois me decepcionei totalmente, pois a Beth é uma jovem idiota, só faz besteira e não mede a consequência de seus atos.

A história toda gira em torno do romance entre ela e Xavier, o que não me deixa nem um pouco feliz... Eu sou do tipo de leitora viciada por anjos, prefiro mais os caídos, esses são bem mais sensuais e sarcásticos, mas isso não tem nada haver com o que a Alexandra escreveu, pois o único anjo que realmente tem algo semelhante a esse universo maravilhoso é o Gabriel. Sinceramente, a Alexandra não mandou nada bem nesse enredo!

Voltando ao romance de Beth e Xavier... Eles são aquele tipo de casal meloso, romântico ao extremo, traduzindo: CHATOS! Porém, eu acreditei que nem tudo estava perdido, pois no meio de todo esse grude, aparece alguém caliente que promete melhorar as coisas, Jake Thorn. Ele é o cara malvado desse drama todo, tenta beijar Beth a força, e, a desprovida de inteligencia faz o que? Nada! Isso mesmo, ela não conta para seus irmãos, Ivy e Gabriel, também não conta para seu namorado, o que é totalmente negligente da parte dela, pois se fosse comigo, eu certamente feria o oposto, o garoto foi traído, merece saber por ela!

Jake, não é "humano", ele é um dos amiguinhos do maior renegado da história, aqueles que muitos temem e que a maioria vai atrás, o carinha que é dono do Inferno, Satanás, Diabo, como quiserem chamar. Depois de sua chegada na escola, "acidentes" começam a acontecer, e a doida - Beth - não se toca que é ele quem está causando tudo isso... Ela até perde uma amiga, a garota morreu e ela não sabe que foi ele, mas quando percebe, novamente ela age como uma desprovida de qualidade mental, tenta salvar o mundo sozinha e se dá mal, no fim - já que eu sei que a maioria de vocês não vão ler - o amor vence tudo, tipo, nem o Gabriel, que é um arcanjo, inteligente, só está abaixo de Deus e é um guerreiro, perde para Jake! Isso é completamente sem nexo!

Por que eu recomendo? Bom, hoje eu não vou recomendar nada, se bem que, pra quem gosta desse tipo de romance dominante, onde o amor a é a solução para tudo e que a garota tem que ser altamente DEPENDENTE do namorado, pois sem ele não consegue sobreviver, e caso fosse preciso passaria fome (coisa que a Beth fez!) para tê-lo de volta, aquele tipo: "Sem ele não vale a pena sobreviver, vou me matar!", se é esse o seu estilo não perca tempo, vá na livraria e compre. Agora, se você é parecido comigo, dá valor a uma boa ação com uma pitada de sensualidade, nem saia de casa, pois nesse caso a embalagem engana. A capa é linda, eu me apaixonei, mas a história em si é tediosa, e, meus queridos, se o livro fosse realmente bom, os outros dois volumes já teriam lançamentos previstos!

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E aí, gostaram da resenha? Espero que eu não tenha sido muito cruel, apenas entendam que esse é o meu ponto de vista e se perguntarem a opinião de outras pessoas que já leram "Halo", vão perceber que eu ainda fui boazinha!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Entrevista - Carolina Munhóz, autora de "A Fada"

Olá, meus amores! Como vocês estão?

Eu sei que eu estou de férias, e, que no mínimo deveria está postando com mais frequência. Mil desculpas, mas eu estava atolada de coisas pra fazer, e, meu pai arranja um compromisso depois do outro, minhas primas chegaram para passar as férias por aqui, sei que não é desculpa, mas eu também fiquei doente!

Chega de blábláblá, é hora de conferir a entrevista que eu fiz com a fofa da Carolina Munhóz, autora do livro "A Fada".

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Moana: Quem é Carolina Munhoz?

Carolina: Sou uma garota/mulher bem normal. Comecei a ler com onze anos através da série Harry Potter. Aos dezesseis iniciei meu livro e hoje finalmente vivo vinte quatro horas respirando literatura e estou muito satisfeita. Sou uma pessoa um pouco nerd, amo filmes, seriados, vídeo games e principalmente livros. Amo também viajar e conhecer o mundo. Além de ter esse lado mais reservado, sei ser um pouco descontraída, pois adoro uma balada e amo palestrar (conversar sobre minha carreira é incrível).

Maoana: Conte-me um pouco mais sobre seu livro, A Fada!

Carolina: O livro conta a história de uma menina chamada Melanie Aine das Fadas, uma garota de dezoito anos que descobre, que é princesa de outra dimensão. Essa dimensão é Fairyland, o mundo das Fadas. Ela tem uma missão em Londres para cumprir antes poder ingressar na dimensão. Nesse momento, ela conhece um rapaz misterioso, de uma família bruxa, e eles acabam se envolvendo. É um livro de romance, aventura, muita ação e ficção. É para todas as idades e tanto homens quanto para mulheres.

Sinopse:

Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresas em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano.

Como se tudo isso não fosse suficiente, Melanie ainda descobriu por detrás da enevoada e mística cidade de Londres um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não descobrisse ser parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais que ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção.

A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha bamba e tênue que separa afeto e fúria.

Um afeto que pode levá-la à transcendência e à vida eterna.

Uma fúria que pode conduzi-la à morte e ao esquecimento.

Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, “A Fada” é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela.

Maoana: Você sempre quis ser escritora?

Carolina: Eu já quis ser tanta coisa! Meu objetivo principal sempre foi ser atriz. Amo atuar e até de início imaginei o livro como sendo um papel para mim. Já tentei ser cantora e apresentadora. Até arqueóloga. Mas desde os dezesseis anos decidi ser escritora. Sou jornalista por formação e escritora pela vida.

Maoana: Como surgiu a ideia de escrever esse livro?

Carolina: O meu interesse pela literatura começou com 11 anos, após uma aposta. Uma amiga duvidou que eu conseguisse ler Harry Potter e a Pedra Filosofal em uma semana e eu topei. No final já tinha lido até o Cálice de Fogo e estava completamente viciada pela série. Depois disso comecei a ler muito e a escrever fanfics e elas me deixaram com vontade de criar algo a mais. A ideia principal de A Fada surgiu em um sonho. Estava passando por uma fase complicada em minha vida e aproveitava a hora de dormir para refletir. Em um desses momentos peguei no sono. Tive um sonho lindo, mostrando uma fada em Londres, com um homem misterioso. No dia seguinte comecei a escrever o livro e depois percebi que virava uma escritora.

Maoana: No momento, você está escrevendo algum outro livro?

Carolina: Sim! Estou na revisão final do meu terceiro livro e escrevendo o quarto. Os dois juvenis.  Meu segundo livro “Eu quero ser um herói” está em negociação. Ele é o único infantil.

Maoana: Quanto tempo você levou para escrever, A Fada?

Carolina: No total foram nove meses de trabalho. Meu bebê! Uns seis meses passei escrevendo e depois veio as correções r feedbacks.

Maoana: Lembro-me de ter visto, você e seu livro, pela primeira em uma revista teen. Qual foi a sensação de se ver em uma revista logo no começo de sua carreira?

Carolina: A sensação foi maravilhosa. Todas as vezes que saiu em uma revista, jornal ou falo na rádio e televisão é incrível. Não me canso e acho que nunca vou me cansar. Lutei muito para conseguir essas entrevistas, mas valeu todo esforço.

Maoana: Qual a sua fonte de inspiração para escrever?

Carolina: Meu dia a dia e as pessoas ao meu redor. Adoro pegar algo que está acontecendo comigo e o transformar em uma cena mágica. Mas fiquem tranquilos que não descobrir ser uma fada.

Maoana: Que conselho você daria para quem quer ser escritor?

Carolina: Meu conselho é simples: coloque o bumbum na cadeira o máximo de tempo e escreva. Se você não escreve, não tem nada para mostrar para seu editor e sem nada você não é um escritor.  E NÃO DESITA DE SEUS SONHOS. Tudo irá valer a pena quando um dia puder pegar seu livro pronto nas mãos e ver que isso foi você quem fez.

Moana: E por fim, deixe um recado para os leitores do blog.

Carolina: Muito obrigada pela oportunidade de falar com vocês. Agradeço o interesse. Adoro conversar com amantes da literatura, então quem quiser conhecer um pouco mais da minha carreira é só acessar www.carolinamunhoz.com. Para falar comigo é só mandar um email para carolina@carolinamunhoz.com ou me achar no facebook e twitter (@carolinamunhoz). Obrigada e que as fadas iluminem a todos!

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E aí, gostaram? Eu amei fazer essa entrevista, assim como amei fazer todas as outras.

Beijinhos, "A garota do blog" (momento Gossip Girl! hahaha).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Resenha - Cidade de Vidro, de Cassandra Clare

Olá, meus amores! Como vocês estão?

Bem, eu estou mais do que ótima, finalmente fiquei de férias, e agora vou poder postar todos os dias... Porém, vou dividir meu tempo fazendo as três coisas que eu mais gosto nessa fase: ler, assistir meus filmes e seriados favoritos, e claro, escrever. Principalmente agora que estou digitando meu terceiro livro, e eu garanto que isso é bem exaustivo!

Eu não estou aqui pra falar disso, e sim, resenhar um livro maravilhoso, (quase) perfeito e que em muito aspectos -muitos mesmo- me lembrou a batalha do final épico da saga Harry Potter.

Eu só tenho uma coisa a declarar: LEIAM!  Esse livro nos deixa em uma mistura de emoções, com ele eu chorei, eu ri, eu fiquei carente (falta de um namorado!). Está mais do que recomendado, quem não leu ainda peça emprestado ou vá até uma livraria e compre! Vale a pena!

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Cidade de Vidro é o terceiro volume da série "Os instrumentos mortais", de Cassandra Clare. Já resenhei o primeiro, Cidade dos Ossos, e o segundo, Cidade das Cinzas, que particularmente são incríveis e bem originais, não que esse não seja original, mas como já disse anteriormente é bem parecido com o final da fantástica saga Harry Potter. Quem leu deve entender do que eu estou falando!

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Sinopse:

Para salvar a vida de sua mãe, Clary tem que viajar para a Cidade de Vidro, a antiga casa dos Caçadores de Sombra — não esqueça que entrar na cidade sem premissão é contra a lei, e se opor a lei significa morte. Para piorar as coisas, ela descobre que Jace não quer ela lá, e Simon foi jogado na prisão pelos Caçadores de Sombra, que estão desconfiando de um vampiro que é capaz de resistir a luz solar. Enquanto Clary descobre mais sobre o passado de sua familia, ela acha um grande aliado em Sebastian, um misterioso Caçador de Sombra. Com Valentine tentando reunir toda a força do seu poder para destruir todos os Caçadores de Sombra para sempre, a única chance deles de derrotá-lo é lutar ao lado de seus eternos inimigos. Mas será que os Caçadores de Sombras e os Moradores do Submundo deixarão para trás o ódio e trabalharão juntos? Enquanto Jace percebe quanto ele está disposto a arriscar por Clary, ela conseguirá dominar seus novos poderes para ajudar a salvar a Cidade de Vidro – custe o que custar?

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São tantos acontecimentos inesperados que eu não sei por onde começar, e nem adianta dizer o clichê: "Começa do começo", porque eu não sei mais qual é, foi tudo tão rápido e tão, tão... Emocionante que as palavras me escapam agora.

- Respira, Senhorita Moana Oliveira... Pronto, respirei! hahaha! (Mania de falar comigo mesma, sou louca, eu sei!)

Um nova personagem, Madeleine, aparece do nada e conta para Clary que a única forma de tirar sua mãe do coma/feitiço que ela mesma se colocou é encontrando o mago Ragnor Fell, que mora nos arredores da Cidade de Vidro, ou seja, Idris. Clary, que é bastante impulsiva, acredita que Jace vai ajudá-la, mas seu "irmãozinho" não quer que ela corra esse risco, já que, Valentim está procurando o terceiro instrumento mortal, o espelho!

Os planos do meu Jace (isso mesmo, enquanto MEU Patch não volta o jeito é me contentar com o que Jace tem para me oferecer) não vão sair como ele esperava, depois de enganar Clary, sobre o horário em que vão atravessar o portal para Idris, ele e os Ligthwood são atacados por demônios fedorentos, e assim acabam tendo que levar Simon junto, pois se ele ficasse morreria.

Simon não poderia ter atravessado o portal para Idris, já que ele é um vampiro, e acaba sendo preso pela Clave. E então, quando Clary descobre que a deixaram para trás acaba tendo a brilhante ideia de criar um portal para Idris e a inconsequente leva Luke junto, pois ele a agarra no ultimo instante. Ela quase morre afogada quando cai no Lago Lyn, que é praticamente um veneno para caçadores de sombras, com isso Luke pede ajuda a sua irmã, Amatis.

Quando Clary fica melhor -depois de quase morrer- resolve ir procurar Jace e infelizmente conhece Aline, um oferecida que fica com ele dentro da biblioteca. E depois de brigar com Jace por inúmeros motivos, e quase todos são total culpa dela, Sebastian a acompanha até a casa de Amatis e é aí que a história começa a ficar quente, pois ele decide ajudá-la a encontrar o mago que pode salvar a vida de sua mãe.

O que eles não sabiam é que Ragnor Fell morreu, porém Magnus Bane havia sido chamado por Fell quando este pressentiu o perigo. Magnus descobre que o antídoto do feitiço estava no Livro Branco que a mãe de Clary havia escondido na biblioteca da mansão dos Wayland, onde Jace cresceu e faz um trato: o livro pelo antídoto.

Quando Jace e Clary vão até a mansão para pegar o livro acabam descobrindo que Valentim aprisionava e torturava um anjo. E a partir daí as coisas começam a fazer sentido e o jeito é correr contra o tempo, pois Valentim descobre onde está o terceiro instrumento mortal.

Tenho que falar: estou orgulhosa do Alec, que conquistou meu coração nesse livro, pois nos outros eu o achava um covarde por não assumir quem ele é de verdade, sinceramente, ele era um completo babaca, mas dessa vez ele está mais maduro, com mais responsabilidades e finalmente deixou o preconceito que ele tinha dele mesmo e assume seu romance com Magnus Bane! Parabéns, Alec!

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Por que eu recomendo? É simples... Eu li Cidade de Vidro em dois dias, isso mesmo, foi super rápido, apesar do livro ser o maior de todos os volumes dessa série. E eu finalmente comprovei minha teoria, Jace e Clary não são irmãos! hahahaha, eu sabia! Eu sabia! Outra coisa, se você é fã da saga Harry Potter vai adorar relembrar a batalha final, porque como já disse é bem parecido.

Cidade de Vidro x Harry Potter:

Primeiramente, o pedaço de espelho que Jace guarda quando Valentim destruiu o portal, lembra o espelho que Harry guardou de seu padrinho, Black (se não me engano).

* Durante a batalha Valentim impõe um tempo para os caçadores se decidirem, o que lembra o tempo que Voldemort impôs para que Harry se entregasse.

* Alguém da família Ligthwood morre, o que lembra a morte do irmão do Rony (foi triste, chorei em ambas).

* Quem deveria estar morto acaba ressuscitando, o que lembra o fato de Harry ter sobrevivido (fiquei feliz, pois apesar da falta de lógica eu não suportaria essas mortes).

* E como em toda batalha teremos muitos mortos!

OBS: Talvez eu esteja equivocada, pois sou muito -muuuuito- fã de Harry Potter. Minha paixão começou quando eu ainda era uma criança, então, não pude deixar de notar todas essas semelhanças!